AGU pede à PF abertura de inquérito policial para investigar fake news sobre o PIX

  • 16/01/2025
Medida ocorre após uma onda de desinformação nas redes sociais sobre uma suposta taxação do PIX. Mais cedo nesta quinta, governo revogou medida que ampliaria fiscalização sobre o PIX e gerou rumores de tributação. Governo revoga norma da Receita que aumentava fiscalização sobre o PIX A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nesta quarta-feira (15) um ofício à Polícia Federal pedindo a abertura de um inquérito para investigar a disseminação de notícias falsas e a prática de golpes relacionados ao PIX. A medida ocorre após uma onda de desinformação nas redes sociais sobre uma suposta taxação do PIX. "Os resultados negativos da ampla disseminação de desinformações sobre o PIX já estão sendo sentidos com a maior queda de número de transações desde a implementação do sistema, após desinformação sobre sua taxação, conforme dados do Banco Central", afirmou a AGU no pedido à PF. As fake news se intensificaram após o governo anunciar, no início do mês, uma ampliação da fiscalização de operações financeiras, que passariam a incluir o PIX. Mas o governo disse que pequenos comerciantes ou usuários do PIX não eram os alvos. E também ressaltou que não haveria taxação da ferramenta. Mesmo assim, a repercussão negativa foi tão grande, assim como o temor de taxação, que o governo voltou atrás e revogou a medida nesta quarta. Agora, o Executivo vai buscar a penalização de quem divulgou as informações falsas. "Manifestações em plataformas digitais não podem ser realizadas para gerar desinformação sobre políticas públicas nem minar a legitimidade das instituições democráticas, nem causar pânico na população, porquanto tal atuar causa prejuízos concretos ao funcionamento eficiente do Estado Democrático de Direito", argumentou a AGU à PF. O que foi revogado pela Receita Federal? A instrução normativa da Receita, que agora será revogada, ampliava a fiscalização sobre operações financeiras realizadas por contribuintes. A medida previa que instituições de pagamento, como operadoras de cartão e carteiras digitais, enviassem dados à Receita quando valores ultrapassassem: R$ 5 mil, para pessoas físicas; R$ 15 mil, para empresas. Esses dados já eram coletados de bancos tradicionais para operações como PIX, aplicações financeiras e investimentos. A ampliação, no entanto, gerou repercussão negativa e foi usada como pretexto para disseminar notícias falsas sobre uma suposta taxação do PIX.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/15/agu-pede-a-pf-abertura-de-inquerito-policial-para-investigar-fake-news-sobre-o-pix.ghtml


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